Transição agroecológica

Conheça as mulheres na ciência na Elicit Plant

Na ocasião do Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência, a Elicit Plant apresenta três cientistas que contribuem para a inovação agrícola. Ameline Oisel, Cindy Coppin e Chloé Cardot falam sobre a sua trajetória profissional e seu compromisso com a pesquisa aplicada que serve ao cultivo e a agricultores.

Na Elicit Plant, a pesquisa científica se baseia em um enfoque integrado que combina química, biologia e agronomia. Nosso excepcional centro de P&D possibilita que as nossas equipes trabalhem em conjunto para transformar as descobertas científicas em soluções práticas adaptadas às necessidades dos agricultores​. Essa complementaridade é essencial para enfrentar os desafios relacionados às mudanças climáticas e gerar soluções biológicas eficazes e sustentáveis.

Onze de fevereiro marca o Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência, uma oportunidade para apresentar aquelas que, por meio da dedicação e do conhecimento, contribuem para a inovação e o progresso científico. Com 64% da equipe composta por mulheres e forte compromisso com a governança, – três dos cinco membros do nosso conselho consultivo são mulheres, e a Dra. Pam Marrone preside o conselho – temos orgulho de mostrar as contribuições feitas por elas.

Neste artigo, apresentamos três delas: Ameline Oisel, técnica química, Chloé Cardot, engenheira agrícola, e Cindy Coppin, engenheira de pesquisa em biologia molecular

Ameline Oisel, técnica química
Pesquisa científica significa ação

Depois de nove anos no setor de petróleo, Ameline Oisel decidiu fazer uma mudança de carreira e se dedicar a uma área mais alinhada com as suas convicções ambientais. Desde a época do ensino médio, química era mais do que uma disciplina —era uma conexão genuína com o mundo real. Com uma graduação em Química de Formulação, ela primeiro trabalhou no IFPEN em projetos de recuperação aprimorada de petróleo e armazenamento de carbono geológico.

No entanto, seu interesse em agir a levou em direção à agricultura e a soluções biológicas. Ao começar a atuar na Elicit Plant, ela encontrou um ambiente dinâmico no qual pesquisa e inovação andam de mãos dadas. No laboratório de química, Ameline trabalha no desenvolvimento e aprimoramento de formulações de produtos, assegurando sua compatibilidade e estabilidade antes que eles sigam para a produção em escala industrial. “A pesquisa está em constante evolução — e é isso que amo nessa profissão”, ela diz​.

Chloé Cardot, engenheira agrícola
A ciência é a melhor aliada da agricultura

Com uma carreira que une pesquisa e trabalho de campo, Chloé Cardot personifica a associação entre ciência e agricultura. Vinda dos Alpes, ela inicialmente teve como foco a proteção ambiental antes de direcionar sua pesquisa para a viticultura e a fitopatologia. Seu PhD em biologia molecular, conduzido em parceria com a indústria de conhaque, permitiu que ela estudasse a suscetibilidade a doenças de novas variedades de videiras e contribuísse para a criação de um centro de vigilância epidemiológica.

Em 2022, ela passou a atuar na Elicit Plant para trabalhar no desenvolvimento de soluções sob medida para vinhedos. Entre experimentos de laboratório e ensaios de campo práticos, Chloé viaja pelo sul da Europa, onde a estiagem representa uma ameaça importante para os vinhedos. A experiência dela também se estende a assuntos regulatórios, ajudando a obter autorização de mercado para novas soluções. “A agricultura enfrenta cada vez mais desafios. Estou convencida de que a ciência pode dar respostas concretas para ajudar agricultores e preservar a biodiversidade”, ela afirma​.

 

Cindy Coppin, engenheira de pesquisa em biologia molecular
Entendendo as plantas a nível celular

A especialista em biologia molecular, Cindy Coppin, começou a atuar na Elicit Plant em 2023 com vista a organizar uma plataforma de biologia molecular para entender melhor como os fitoesteróis afetam as plantas. Esse enfoque permite que a sua equipe possa mensurar marcadores fisiológicos, como a expressão de genes relacionados à fotossíntese, à defesa de plantas ou à regulação hormonal.

A trajetória científica dela teve início na Universidade de Reims, onde Cindy passou sete anos pesquisando proteção biológica de culturas, principalmente no combate a doenças do lenho da videira. Apaixonada pela vida das plantas, ela também está comprometida com a transmissão de conhecimento: atualmente, Cindy treina dois técnicos em análise molecular. “A biologia molecular é uma abordagem complementar a outras disciplinas científicas. Ela nos permite compreender como nossas soluções agem a nível celular e, portanto, melhorar sua efetividade”, ela explica​.